quarta-feira, 21 de setembro de 2011

ordem na casa


Autoridades de segurança Pública se
reúnem para avaliar Terminal Urbano
  
Escrito por Nonato de Souza
Ascom/SESP
Em 21/09/2011

Autoridades se unem para mudar realidade do Terminal Urbano


A Secretaria de Segurança Pública (SESP) promoveu uma reunião na tarde de terça-feira 20, com a participação do Ministério Público Estadual (promotor Álvaro Pereira) do delegado de Polícia Civil da 1ª Regional Getúlio Monteiro, gerente do Furepol Antônio Soares de Assis Júnior, Ítalo Cezar Medeiros (RBtrans), Polícia Militar (Ten-PM Marcilene Alexandrina Chaves), Raimundo Morais e Francisco Nepomuceno, ambos da Secretaria Municipal de Agricultura e Floresta e Marcos Café, da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos.

O teor da reunião focalizou a estrutura saturada do Terminal Urbano e o comprometimento da segurança da população. Esta semana algumas prisões foram realizadas devido à acão das câmaras de vídeo monitoramento. Pelo menos quatro elementos foram flagrados fazendo uso de entorpecentes à “luz do dia”. O Centro de Operações em Segurança Pública  - CIOSP, acionou o policiamento ostensivo e os viciados foram conduzidos a delegacia para os procedimentos legais.

O Ministério Público, disse o promotor Álvaro Pereira, tem registros de reclamações pela venda indiscriminada de bebidas alcoólica em ambientes não permitido, práticas de jogos de azar, estelionatos, furtos e prostituição.
“O contrabando é exercido de forma escancarada e muitos depósitos são usados para guarda de produtos contrabandeados. Os moradores de ruas, alcoólatras e menores viciados, estão transformando o Terminal Urbanos e suas e adjacências em um território livre, onde quase tudo é permitido”.

Para o delegado Getulio Monteiro, a Polícia Civil sozinha não dá conta das demandas e não consegue coibir a venda ilegal de bebidas alcoólicas em dezenas de ambientes.

O gestor do Funrepol Antônio Soares de Assis, afirma que não pode fazer muito, “uma vez que o órgão concedente dos espaços públicos, no caso a prefeitura, poderia cassar a concessão se o locatário não cumprisse o contrato”.

Preocupações com o social e a segurança pública

Já o secretário de Segurança Pública Reni Graebner, reconhece que algo precisa a ser feito de imediato na área do Terminal Urbano. “Talvez lacrando os ambientes que ofereçam maiores riscos a população. Mas é necessário  que haja  cautela  para não se causar um enorme problema pessoa. Sabemos que entre os camelôs, felizmente uma minoria, usam os espaços para prática de contravenções, mas é certo que a maioria são de trabalhadores que  não podem simplesmente serem impedidos de trabalhar para a manutenção de suas famílias”.

Para Reni “é necessário se criar oportunidade para quem quer trabalhar e agir com rigor, contra os oportunistas”. Ele acredita que diversos outros fatores, além da Segurança Pública, devem ser levados em consideração. Citou como exemplo o caso dos alcoólatras que perambulam pelo terminal e perturbam os demais.

“Como retirá-los das ruas sem ter para onde mandá-los? E o que fazer para substituir a atividade produtiva dos que estão expondo nas calçadas. Que outras oportunidades de sobrevivência estamos lhes oferecendo?

Enfim, o secretário acredita em um grande mutirão de instituições (inclusive da Receita Federa) deve trabalhar integrado para mudar a realidade do nosso Terminal Urbano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário