Cães iniciam buscas por Fabrício nas margens do Rio Acre
Escrito por Nonato de Souza
Em 27/09/2011
Ascom/SESP
Os animais iniciaram às 9hs de hoje a procura por evidencias que levem aos restos mortais de Fabrício Costa.
Mergulhadores da Força Nacional de Segurança e Bombeiros Militares do Acre que vasculham as margens do Rio Acre há quase um mês, a procura por indícios dos restos mortais do Garoto Fabrício Augusto da Costa, acabam de ganhar substancial reforço na equipe.
No último final de semana chegaram à capital do Acre, os dois cães farejadores esperados pela Secretaria de Segurança Pública para auxiliar nas buscas.
Os animais pertencem à raça Labrador e tem três anos devidos. Chamam-se Hana e Pretinha. São animais experientes em missões de buscas de corpos com atuação de sucesso no Rio de Janeiro. Identificaram corpos nos destroços dos desmoronamentos de Nova Friburgo e Teresópolis e em Santa Catarina.
Pertencem ao patrimônio da Força Nacional de Segurança. Vivem no canil dos Bombeiros Militares em Goiás. São cuidados exclusivamente pelos Sinoténicos, Cabo – BM Costa o e Sargento - BM Vitorino.
A crença no sucesso dos animais está na própria genética da raça. “Eles têm uma capacidade alfativa de 250 milhões de vezes e capacidade auditiva 16 vezes em comparação aos humanos.
O sargento Vitorino faz a seguinte comparação: “Se nós sentimos o cheio de uma feijoada, por exemplo, o cão Labrador identifica o cheiro de todos os temperos usados na feijoada. Temos certeza que se houver ossos humanos aqui, eles vão encontrar”, garante o militar
Ficam no Acre o tempo necessário
O secretário de Segurança Pública Reni Graebner, disse que a estadia dos animais no Acre não tem data definida. Além da missão de busca de Fabrício há outras demandas determinadas pelo judiciário.
“O Governador do Estado está dado todas as condições técnicas necessárias para as equipes de buscas. Tem feito gestões junto ao Ministério da Justiça que já redundaram na entrada da Polícia Federal. Conseguiu adesão da Força de Segurança Nacional e agora a vinda desses cães.
Se necessário, poderá vim para auxilio das buscas, um equipamento que está sendo usado na procura por restos mortais na região do Araguaia. “Pela informação que temos o equipamento detecta ossos com até 200 metros de profundidade”.
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