terça-feira, 10 de maio de 2011

Seminário fala de Polícia Comunitária

Acordo de cooperação Brasil e Japão chega ao
Acre através de política de segurança pública
Escrito por Nonato de Souza
Assessoria/SESP




O Estado do Acre está sediando o primeiro Seminário de Segurança Pública voltado para o Policiamento Comunitário. O evento – realizado por todo dia de hoje no auditório da Escola Armando Nogueira - é aberto ao público.
Faz parte do calendário de atividades da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) e consta na agenda da visita que a inspetora e perita da polícia japonesa Akime Shibuya, faz ao Brasil.
Akime veio conhecer as bases do Policiamento Comunitário da Polícia Militar em Rio Branco. Se certificar do aproveitamento dos cursos que a polícia japonesa está promovendo no Brasil, através da Agencia de Cooperação Internacional do Japão (JICA) cujas sedes estão em São Paulo e Brasília.
No Japão ela é lotada na delegacia de Polícia na Cidade de Vrawa distante 50 km de Tóquio na província de Saitama. Ela disse que o Japão desenvolveu o conceito da Polícia Comunitária (Kobam) e através desta filosofia, distribui agentes por todas as províncias. A base de operação das agentes policiais dentro das províncias é chamada de Shuzaisho.
Os Shuzaisho atuam como uma delegacia. A missão é desenvolver toda política de segurança determinada pelo Kobam. O programa japonês tem servido de referências para os demais países, dado os baixíssimos índices de violência onde os Shuzaisho estão implantados.
Modelo de policia comunitária do Japão chega ao Brasil
No Brasil, 13 estados estão aderindo ao Programa de Polícia Comunitária do Japão. Isso tem sido possível, graças ao acordo de cooperação firmado entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) e a Agencia de Cooperação Internacional do Japão para o Brasil (JICA), como explica o coordenador de Políticas de Policiamento Comunitário da SENASP, coronel PM-PM/DF Erisson Pita:
 “Hoje temos 13 estados da Federação Brasileira, participando de cursos internacionais de polícia comunitária, dentro de um acordo que envolve a SENASP, Agência Brasileira de Comércios Exteriores (ABC), Polícia Militar do Estado de São Paulo e a Agencia de Cooperação Internacional do Japão”.
Praticamente todos os 13 Estados já foram visitados por peritos japoneses. Nesta vista da perita japonesa ao Brasil ela veio Acre e na próxima semana irá ao Estado do Mato Grosso do Sul.
“Akemi Shibuya veio avaliar a evolução dos cursos e passar um pouco do seu conhecimento para os PMS do Estado do Acre”. Afirma o oficial da SENASP.
O coronel também que o acordo de cooperação internacional entre SENASP e Agencia de Cooperação Internacional do Japão (JICA), foi assinado em 23 de novembro de 2008. “Desde então Já promovemos a 10ª Turmas do Curso Internacional de Polícia Comunitária. O Acre participou de todas as edições com dois representantes”.
O oficial da SENASP garante: “O mundo está adotando esta estratégica de aproximação que chamamos de polícia comunitária. Está provado que a participação da sociedade no combate a criminalidade tem sido bastante satisfatória. “O Brasil cumpre seu direito constitucional (Art. 144) que afirma que a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos os cidadãos”.
Diretor de operações representa SESP no seminário

O diretor de operações da SESP, delegado Alberto da Paixão Nascimento, lembrou que a determinação da polícia acreana em combater a todo custo, os índices de criminalidade, está bem representado pela redução de 50% nos crimes de homicídio registrados nos quatro primeiros meses da atual administração.
“Nos vemos que o aumento da população trouxe com ele o aumento da criminalidade. A preocupação dos governantes, especialmente do Governo Federal e de não parar a promoção de políticas para redução da criminalidade. Essa redução se dá através do envolvimento de todos, de forma integrada”.
Para o diretor da SESP o seminário vem preencher uma lacuna e possibilitar maiores conhecimentos sobre a Polícia Comunitária. O caminho é de aproximar a policia da comunidade. “Transmitir a sensação de segurança para a população”.

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