segunda-feira, 9 de maio de 2011

Delinqüentes em fuga

Acossados pela ação da polícia, 
bandidos migram para a Zona Rural
Escrito por Nonato de Souza
Assessoria – SESP



As ações incessantes das polícias Civis e Militares contra a criminalidade na capital forçam a migração dos marginais para zona rural, especialmente as de maior densidade populacional e mais próximas a Rio Branco.
As famílias que habitam na Vila do Projeto de Assentamento Caquetá, localizada no km 52 da BR-317, entre Rio Branco e Boca do Acre, já detectaram o problema.
Promovem ações conjuntas e pedem apoio da segurança pública para combater o tráfico de drogas, furtos, agressões físicas, tentativas de homicídios e a prostituição infantil.
Representados por suas entidades representativas - Associação de Produtores Rurais: Nova Vida, Fé em Deus, Deus Conosco, Vitória Régia, Joevá-Jireh, Boa Água (todos localizados no entorno dos assentamentos Maitá, Caquetá e Porto Alonso) entre os km 52, 72 e 86 na BR-317, promoveram uma Assembléia Geral na tarde de sábado dia 7, no pátio do Auto Posto Canaã, no km 72.
Violência na região
Na pauta, buscam soluções e providências conjuntas, para reduzir os índices de criminalidade. Combater a migração de delinqüentes de Rio Branco que chegam à região, especialmente nos finais de semana e ali promovem toda espécie de violência.
O secretário de Segurança Pública Dr. Ildor Reni Graebner é foi uma  das autoridades convidadas para se fazer presente na Assembléia Geral dos produtores rurais. Por ter outros compromissos de agenda foi representando pelo diretor de operações da Secretaria de Segurança Pública, delegado DPF (aposentado) Alberto da Paixão  Nascimento.
No convite, a líder dos produtores rurais da Associação Novo Vida Luciana Santos, antecipa a pauta: Será reivindicado a implantação de um Box da Polícia Militar, Faixa Pedestre e Quebra-Molas nas imediações das escolas das Vilas Piá e Caquetá, e uma ação de investigação e inteligência através do Serviço Reservado da Polícia Militar.
A líder rural afirma que a comissão que representa todas as associações de produtores da região, quer que a Polícia Militar fiscalize os passageiros que não moram na localidade, mas que sem justificativa aparente, vão passar fins de semana na Vila (sede do Projeto) Caquetá e promovem arruaças, brigas, furtos e assédio sexual as mulheres e crianças da localidade.
O diretor de operações da SESP,  Alberto Paixão se comprometeu  levar as demandas ao secretário de Segurança Ildor Graebner, mas algumas  questões já foram de imediato  esclarecidas, como exemplo os quebra-molas nas imediações das escolas. Como a Vila Quequetá que cortada pela BR-317, a disposição de tais equipamentos é de responsabilidade da Policia Rodoviárias Federal. A construção de um Box da PM é viável mas se faz necessário a doação do terreno por parte do pode público ou de particular. O diretor fez uma avaliação bastante positiva do encontro e até se mostrou surpreso com a presença de 146 pessoas à reunião.

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