quarta-feira, 11 de maio de 2011

Polícia comunitária é modelo japonês

Inspetora de Polícia do Japão está no Acre
conhecendo batalhões de polícia comunitária

Escrito por Nonato de Souza
Ascom /SESP



Está em Rio Branco em visita oficial, a inspetora da polícia japonesa Akemi Shibuya. Ela é lotada em uma província distante apenas 50 km de Tóquio e veio ao Acre inspecionar e conhecer os batalhões da Polícia Militar onde estão implantadas às sedes das Polícias Comunitárias. A inspetora Akemi e comitiva, foi recepcionada na manhã desta segunda-feira 9, pela direção da Secretária de Segurança Pública - SESP.
Em companhia do secretário adjunto  (Ermício Sena), do diretor de operações (Alberto Paixão do Nascimento) e do coordenador do CIOSP (Centro Integrado em Operações de Segurança) major-BM Charles, o secretário de segurança, Reni Graebner  falou do sucesso do Plano de Metas da Segurança Pública do Acre e da redução drásticas para os crimes de homicídio (-50%), tentativas de homicídio(-42%), roubos (-11%) e 22% na redução do número de acidentes de trânsito com vitimas fatais.
Carmem Kawano, representante da Agencia de Cooperação Internacional do Japão para o Brasil (JICA), integrante da comitiva de Akemi, disse que o KOBAM sistema de polícia comunitária, desenvolvido pelo Governo Japonês é referência para todos os países do mundo.
A sede do Kobam  fica em Tóquio.  Dalí se estendem as bases comunitárias (Shuzaisho) localizadas nas diversas províncias (municípios) na zona rural. O agente responsável pelo shuzaisho de determinada província, mora com a família na mesma comunidade por um período de dois anos.

As famílias atendidas no Shuzaisho  são cadastradas e, pelo menos uma vez por ano, recebem a visita  do agente.  Nada acontece naquela província sem que o agente não tenha conhecimento. Se ocorrer um crime, o agente registra a ocorrência, investida e prende o infrator. Como o País aplica a “Pena de Morte” os índices de criminalidade são baixíssimo.
Carmem disse que à agencia (JICA) tem representação (escritório) em todos os países do mundo. “O Brasil por sua dimensão geográfica, é particularmente beneficiado com duas agencias, sendo uma em  Brasília e outra em São Paulo”. 
Este ano< a Agencia (JICA) concluiu seu 10º Curso de Policiamento Comunitário. Em cada uma das edições o Acre participou com dois representantes. Daí ter sido um, entre os Estados Brasileiros, a ser visitado pela inspetora da Polícia Japonesa.         

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