Programa de Polícia Comunitária chega a
fase final de sua implantação no Acre
Escrito por Nonato de Souza
ASCOM/SESPEm 15/10/2011
O coordenador Estadual da Polícia Comunitária, major PM Almir afirma que o projetor irá criar novos paradigmas entre as relações da polícia e comunidade.
Esta semana aconteceu no auditório da Secretaria de Segurança Pública – SESP – a 3ª etapa do Projeto de Polícia Comunitária, dentro da filosofia adotada pelo Sistema Koban, criado pela Polícia Japonesa e copiado por diversos países, inclusive o Brasil.
Na primeira etapa foram capacitados com curso de multiplicadores 30 oficias da PM entre capitães e tenentes. Numa segunda fase, estes oficiais repassaram os conhecimentos para gestores e operadores entre sargentos e soldados.
Esses militares recebem o mesmo treinamento para atuarem como multiplicadores e gerenciarem o conceito de polícia comunitária nas comunidades onde irão atuar.
Na terceira etapa, o projeto prevê a formação de 250 promotores de Polícia Comunitária, onde estarão inclusos representantes de todas as forças da Segurança Pública e setores da sociedade organizada, através de suas associações, federações e sindicatos. Esta fase do projeto tem conclusão prevista para o final deste ano.
Na terceira etapa, o projeto prevê a formação de 250 promotores de Polícia Comunitária, onde estarão inclusos representantes de todas as forças da Segurança Pública e setores da sociedade organizada, através de suas associações, federações e sindicatos. Esta fase do projeto tem conclusão prevista para o final deste ano.
No Acre o Coordenador Estadual do Programa de Polícia Comunitária é o major PM Almir Lopes de Souza. Ele explica que pela adesão ao programa o Acre está habilitado a receber recursos que se aproximam de 30 milhões.
Até fase final do projeto em 2014, serão erguidas as estruturas físicas, adquiridas viaturas, equipamentos de vídeo, câmaras e tudo mais necessário para o completo funcionamento do projeto. Major Almir garante que o Programa de Polícia Comunitária será adotado em todo o Estado do Acre.
O Koban existe ha mais de 100 anos.
Foi criado em 1874 e mesmo com a mudança de Governo e as pessoas ocupando os mais variados cargos provinciais, o sistema foi mantido. Funciona em áreas urbanas e rurais com resultados que impressionam pelo baixíssimo índice de criminalidade.
Chegou ao Brasil graças um acordo de cooperação técnica entre o Governo Federal (através do Ministério da Justiça/Secretaria Nacional de Segurança Pública – Senasp) oportunizando que 16 Estados da federação aderissem ao programa, entre eles o Acre.
A participação do Japão, dentro desse acordo de cooperação é atuar como operador do conhecimento, passando experiência, treinamento e inspecionando o desenvolvimento do projeto nos estado onde já está implantado o programa de Policia Comunitário.
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