Consultor
da SENASP chega ao Acre para
Conhecer
realidade da Polícia Comunitária
Nonato de Souza
Ascom/Sesp
Em 17/02/2012
Major Almir, tenente coronel José Fagundes (SENASP) e o comandante da 3ª Regional Coronel Juvenal
O Estado do Acre, um dos estados da federação à aderir ao programa de
Polícia Comunitária (Sistema Koban) entra na terceira e última etapa da
implantação do programa com a formação de 250 promotores de Polícia Comunitária.
Esse contingente será formado por
representantes de todas as forças da Segurança Pública e setores da sociedade
organizada, através de suas associações, federações e sindicatos. Esta fase do
projeto tem conclusão prevista para o final deste ano.
Na primeira etapa foram capacitados com curso de multiplicadores, 30
oficias da PM entre capitães e tenentes. Numa segunda fase, estes oficiais
repassaram os conhecimentos para gestores e operadores entre sargentos e
soldados.
Esses militares recebem o mesmo treinamento para atuarem como
multiplicadores e gerenciarem o conceito de polícia comunitária nas comunidades
onde irão atuar.
O Coordenador Estadual do Programa de Polícia Comunitária é o major PM Almir Lopes de Souza. Ele explica que pela adesão ao programa, o Acre está habilitado a receber recursos que se aproximam de 30 milhões. “Agora estamos nos ajustes finais para recebermos os recursos para a construção das bases da Polícia Comunitário bem como todo equipamento para seu funcionamento.
Plano
de Metas implantado no Acre
será
levado para outros estados
No Acre, sua missão é atuar junto aos coordenadores estaduais em busca
de informações sobre o trabalho da Polícia Comunitária local, conhecer nossa
realidade, fazer troca de experiências. Coletar dados e critica que contribuam
para o aperfeiçoamento e adequação das ações que estão sendo executadas e por
fim traduzir o que é necessário ao fomento da Polícia Nacional de Polícia
Comunitária.
Ao final da visita o coronel Fagundes irá produzir um relatório com o
diagnóstico da nossa realidade, com vistas à ampliação da capacidade de
atuação institucional do programa no Acre.
Surpresa.
No Acre o coronel José Fagundes visitou o secretário de Segurança Pública
Ildo Reni Graebner e, em companhia do Major PM/AC, Almir Lopes visitou o
Centro Integrado de Estudos e Pesquisa
em Segurança Pública (CIEPS) onde foi recebido pela diretora geral, a pedagoga
Giseli Gadelha.
Se disse surpreso com o sistema
de integração policial do Acre (um exemplo a ser seguido pelos demais estados),
e o nosso Programa de Pacto Pela Paz, conseguido através do esforço
compartilhado por todos os segmentos da Segurança Pública do Acre através de um
Planto de Metas, concebido por gestores
da segurança e acompanhado de perto pelo governador do Estado.
O consultor da SENASP disse que a visita ao Acre foi bastante proveitosa
e levará na bagagem, “experiências bem peculiares para serem copiadas pelos
outros estados”. O Nosso sistema de
segurança pública compartilhada é uma
conquista não alcançada pelos demais
estados do Pais que aderiram ao programa de policiamento integrado. Ele lembrou
que em alguns estados “as forças de segurança
se tratam como inimigas”.
Outro sistema implantado no Acre e elogiado pelo consultou da Senasp é
nosso programa de Fórum Comunitário Permanente de Segurança Pública com o
envolvimento da comunidade e a eleição de um dos seus membros de forma bem democrática como coordenador e representante perante as
autoridades de segurança.
O coordenador do programa no Acre, Major-PM Almir, disse que a visita do
coronel: “trará boas perspectivas para o sucesso da Polícia Comunitária no Acre”.
O que o sistema Koban
O sistema Koban é uma filosofia policial criada e implantada nas 47
províncias existentes no Japão e que está sendo copiado para ouros países,
inclusive o Brasil.
Foi criado em 1874 e mesmo com a mudança de Governo e as pessoas
ocupando os mais variados cargos provinciais, o sistema foi mantido.
Funciona em áreas urbanas e rurais com resultados que impressionam pelo
baixíssimo índice de criminalidade.
Chegou ao Brasil graças um acordo de cooperação técnica entre o Governo
Federal (através do Ministério da Justiça/Secretaria Nacional de Segurança
Pública – Senasp) oportunizando que 16 Estados da federação aderissem ao
programa, entre eles o Acre.
A participação do Japão, dentro desse acordo de cooperação é atuar como
operador do conhecimento, passando experiência, treinamento e inspecionando o
desenvolvimento do projeto nos estados onde já está implantado o programa de
Policia Comunitário
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