sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Acre presente

III Seminário Internacional discute Policiamento Comunitário
Nonato de Souza / Ascomsesp
10/02/2012
 
major-PM Almir, coordenador estadual da Polícia Comunitária. Abaico o treiler usado pelo policiamennto comunItário sistema KOBAN
O Coordenador de Polícia Comunitária da PM do Acre, Major Almir Lopes de Souza retornou a Rio Branco após  participar no último dia 3 do corrente, do III Seminário Internacional  de Policiamento Comunitário em Minas Gerais.O Seminário foi  promovido pela Polícia Militar de Minas Gerais, no Expominas e fazia parte do 1º Festival do Japão em Minas Gerais. 
O projeto de Polícia Comunitária prega a filosofia  do sistema KOBAM e chegou ao Brasil graças a um acordo internacional entre o Ministério da Justiça através da  Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) e da Japan International Cooperation Agency - Jica, cujo coordenador no Brasil  é Nobuyuki Kimura.
 Na abertura do seminário ele falou para mais de 370 militares de Minas Gerais e convidados de diversos estados do País  que no Japão, o policial que atua em Kobans (uma base comunitária) mantém a vigilância, atende, orienta e informa a comunidade, faz campanhas de segurança, participa de eventos.
"O policial está tão próximo da comunidade que, por exemplo, quando registrado algum acidente, cuida do trânsito, faz a guarda do local. Ele também cuida de crianças que se perderam, enquanto o responsável não chega e é ele quem registra as ocorrências. Ele se torna uma referência para aquela comunidade e o Koban, um centro de segurança".
     Durante a apresentação, ele mostrou as áreas de cooperação da Jica, a estrutura da polícia no Japão e os veículos que usa, ressaltou o trabalho feito nos Kobans e shuzaishos, apresentou modelos de bases comunitárias e ressaltou como é a formação do policial e o seu trabalho nas ruas.
Para o coordenador da Polícia Comunitária no Acre, o Kobam existe no Japãp há 200 anos e serve de referência para o resto do mundo pela eficiência  no controle da violência  e os baixíssimos índices de criminalidade onde o sistema é implantado, faz parte  da vida da comunidade. No Brasil o programa chegou em 2004 inicialmente em São Paulo  e aos poucos vai se disseminando no resto do Pais. Sua imantação  é um processo longo.  É necessário  se implantar  uma cultura nova na filosofia  das nossas polícias e dos demais cidadão. Sua eficácia no entanto é inquestionável”

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