terça-feira, 16 de agosto de 2011

Polícia Comunitária


PM capacita agentes de Polícia Comunitária
com foco no sistema japonês Koban

Escrito por Nonato de Souza
Ascom/SESP
Em 09/08/2011



Teve início na última segunda-feira 8, no auditório da Escola Armando Nogueira, a segunda etapa do Curso de Polícia Comunitária.
Na primeira etapa foram capacitados com curso de multiplicadores 30 oficias entre capitães e tenentes. Estes oficiais estão repassando os conhecimentos para gestores e operadores entre sargentos cabos e soldados. Após a conclusão do curso estarão aptos a desenvolver o conceito de Polícia Comunitária, dentro da filosofia do Sistema Koban. Uma instituição policial criada e implantada nas 47 províncias existentes no Japão e que está sendo copiado para ouros países, inclusive o Brasil.
O Koban existe ha mais de 100 anos. Foi criado em 1874 e, mesmo com a mudança de Governo e as pessoas ocupando os mais variados cargos provinciais o sistema foi mantido. Funciona em áreas urbanas e rurais com resultados que impressionam pelo baixíssimo índice de criminalidade.
 Um acordo de cooperação técnica entre o Governo Federal (através do Ministério da Justiça/Secretaria Nacional de Segurança Pública – Senasp) possibilitou que 16 Estados da federação aderissem ao programa, entre eles o Acre.
O Japão atua dentro desse acordo como operador do conhecimento, passando experiência, treinamento e inspecionando o desenvolvimento do projeto nos estado onde já está implantados o programa de Policiamento Comunitário.

O coordenador geral do projeto de Polícia Comunitária da PM do Acre Major - PM Almir Lopes de Souza  (foto), explica que o Estado de São Paulo foi pioneiro em aderir o programa Koban. Seus oficiais são responsáveis em repassar os conhecimentos em cursos de multiplicadores aos demais estados.

Na primeira parte do curso de Policia Comunitária foram treinados oficiais capitães e tenentes para atuarem como instrutores. Agora cabos e sargentos recebem o mesmo treinamento para atuarem como multiplicadores e gerenciarem o conceito Koban, nas comunidades onde irão atuar.

Na terceira etapa, o projeto prevê a formação de 250 promotores de Polícia Comunitária, onde estarão inclusos representantes de todos os setores da sociedade organizada através de suas associações, federações e sindicato. Esta fase do projeto tem conclusão prevista para o final deste ano.

 Já na quarta etapa, cujo desenvolvimento deve perdurar até 2014, serão erguidas as estruturas físicas, adquiridas viaturas, equipamentos de vídeo câmaras e tudo mais necessário para o completo funcionamento do projeto.

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