terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ação Policial

Polícia Civil prende traficante

que matava para roubar droga  

A Polícia Civil do Acre prendeu nesta terça-feira (02), no residencial Rosalinda II, em Rio Branco, Antônio Francisco Ferreira Lima, 32, o Macaco, acusado de integrar uma quadrilha de narcotraficantes, baseada em Manacapuru/AM. A prisão é resultado de uma investigação conjunta da inteligência policial do Acre e do Amazonas – cooperação interestadual, que teve duração aproximada de 10 meses. 
Antônio Francisco é presidiário em liberdade condicional, por tráfico de entorpecente, porém sua captura se deu em cumprimento de mandado de prisão da Justiça do Amazonas, durante a Operação Corsário, desencadeada para debelar uma organização criminosa que agia no Amazonas e no Acre. Foram executados 22 mandados de prisão e de busca e apreensão. Como conseqüência da ofensiva, 22 indivíduos foram presos, sendo 21 dos quais nos municípios de Manaus e Manacapuru/AM. 
Entre os presos estão Jones Ferreira dos Santos, Lucas Barbosa da Cruz, Antônio Bragança (soldados PM/AM) e o sargento Luís Carlos Pereira Nunes, que comandava o destacamento da Polícia Militar, em Manacapuru. Segundo a investigação, os militares presos davam proteção para a quadrilha que tinha como principal líder o traficante Lindon Jhansen, que usava várias embarcações de sua propriedade, além de armas e munições na logística dos crimes. 
O acusado preso no Acre, por investigadores do Departamento de Polícia da Capital e do Interior – DPCI e Departamento de Inteligência – DI, era considerado o braço direito da organização na capital acreana. Cabia a ele contratar as “mulas” (pessoas que transportam entorpecente de um lugar para o outro), que depois eram executadas, para assim, não precisar pagar pelo transporte.  
Ao ser preso Antônio Francisco portava a quantia de R$ 5,7 mil em dinheiro, que ele alegou ser de transação na compra e venda de gado, além disso, a polícia apreendeu um veículo e uma motocicleta que estavam em poder do acusado. Conforme a investigação, Macaco freqüentemente viajava para Manacapuru para se juntar com o restante da quadrilha. Ele articulava o transporte do entorpecente e movimentava grandes quantias em dinheiro oriundas do tráfico de drogas, usando como subterfúgio a criação de gado.
LAVAGEM DE DINHEIRO
O secretário de estado da Polícia Civil delegado Emylson Farias, em entrevista na sede da Divisão de Investigações Criminais – DIC ressaltou o trabalho conjunto das policiais do Acre e do Amazonas. “Aqui foi preso uma pessoa perigosa e nociva a sociedade. Um homem com alto grau de influência na organização criminosa, pois, cabia a ele assegurar a chegada do entorpecente ainda que tivesse que eliminar indivíduos que eram contratados para o serviço de mula” observou Emylson Farias. 
O chefe de polícia disse ainda, que as investigações continuam e a troca de informações é de suma importância para desarticular a rede criminosa. “O mais importante nesse trabalho de combate ao narcotráfico é fragilizar a organização onde ela tem força, neste caso específico confiscando bens adquiridos através da lavagem de dinheiro”, finalizou o secretário.

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