segunda-feira, 25 de março de 2013

Rio Acre desabriga famílias



Defesa Civil  garante: Situação das
famílias desabrigadas está sob controle

Nonato de Souza
ASCOM/SESP
Em 25/03/20013

 
A Defesa Civil Estadual está mobilizando as demais instituições parceiras para que fiquem em “alerta”. O nível do Rio Acre continua subindo e já alcançou a marca dos 15 metros, conforme a última atualização das 16 horas de segunda-feira 25.

A maior preocupação da coordenação Estadual da Defesa Civil é que afluentes do Rio Acre como o Riozinho do Rolla assinalam com cheias. Os rios que cruzam os municípios do interior como em Brasiléia, por exemplo, subiu para 10,03 nas ultimas horas, lembrando que a cota de alerta do Rio Acre em Brasiléia é 9.80 e o transbordamento ocorre aos 11.40 metros.

Na tarde de domingo, o secretário se Segurança Pública Ildor Reni Graebner em companhia do Coordenador Estadual da Defesa Civil, Ten-Coronel/BM Antônio Carlos Marques Gondim da Silva e o Subcomandante do Corpo de Bombeiros, Cel. José Alberto Flores da Silva, esteve visitando os principais pontos de alagamento.

A população de desabrigados acampados no Parque de Exposições já alcança 83 famílias, totalizando 355 pessoas. Outras 22 famílias desalojas foram para casa de parentes.

Os primeiros bairros a serem atingidos após o transbordamento do Rio Acre, são: Seis de Agosto, (Rua Santa Terezinha) Taquari (Rua Padre José) Adalberto Sena, Cadeia Velho, Baixada da Habitasa, Base, Airton Sena e Adalberto Aragão.

No Parque de Exposição equipes das secretaria de Assistência Social, Depasa, Segurança Pública (por meio da Polícia Militar), Deracre, Esporte Turismo e Lazer prestam apoio às vítimas da alagação e por enquanto, nenhuma anormalidade foi registrada.
De acordo com o Coronel Gondim, a Defesa Civil ao contrário do que possam pensar, não é uma secretária.

“É um setor dentro do organograma do Grupamento do Bombeiro Militar e sua função é mobilizar os parceiros (todas as instituições públicas do Estado em parceria com a defesa civil do município) para o trabalho de socorro as vitimas. Seja alagação, desmoronamentos, incêndios e outras tragédias”.

Ele mostrou ao secretário de segurança Reni Graebner a Sala de Situação instalada no quartel do Corpo de Bombeiros, onde programas de computadores monitoram via satélite, a situação dos rios na maioria dos municípios do Acre.  “A aonde a tecnologia não chegou fazemos o monitoramente por telefone para alimentar e atualizar nossos dados, em intervalos de uma hora”.
O secretário Graebner conversou com famílias dos bairros Baixada da Habitasa, Taquari e Seis de Agosto, onde equipes dos bombeiros prestam ajuda com barcos e viaturas para retirá-las da zona de alagamento.
Todas foram unânimes em afirmar que não estava faltando nada e que, até aquele momento, consideram muito bom o atendimento prestado pela Defesa Civil e pelos Bombeiros Militar.

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