segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A festa mensal foi “a festa”

NA SESP, TODOS OS SERVIDORES SÃO HOMENAGEADOS




A satisfação do servidor público, através da humanização, qualificação e capacitação, faz parte das diretrizes traçadas pelo Governo do Estado, com foco na excelência da qualidade no atendimento aos cidadãos que recorrem aos serviços públicos
Na Secretaria de Segurança Pública, o secretário Reni Graeber e sua equipe inovaram, criando uma reunião informal a cada fim de mês, para homenagear os aniversariantes. Tudo de forma extrovertida. Com direito a discursos, musicas e poesia, apagão das velinhas, bolos e refrigerantes.
Antes de se iniciar a “boca livre” o secretário faz questão de cumprimentar a cada um aniversariante. Entre os demais fica e expectativa para a fasta dos aniversariantes do mês seguinte.
Nosso diretor de operações, delegado DPF Alberto Paixão improvisa na falta de um “chefe do cerimonial”. É quem comanda a festa. Tudo na maior descontração
A grande novidade na festa dos aniversariantes do mês de fevereiro foi à constatação que nosso assessor jurídico, advogado Elias Antônio Sarquiz, não entende apenas de leis. Pegou um violão e deu um show a parte.
Os aniversariantes de fereveiro foram:
-Aldo Colombo Júnior
- Nonato de Souza
- Maria de Fátima Maia
- Laura Ferreira dos Santos
- Ivoneide de Oliveira Martins
- João Evangelista Moreira
- Maria de Fátima Melo
- Raimunda Furtado
  - Raquel Flórence
- Elias Antônio Sarquiz Junior
- Ivercley Mora Menezes
- Ivanilza Bastos
- Vaderizia da Silva

domingo, 27 de fevereiro de 2011

ESPECIAL do portal do STJ

Decisões judiciais imprimem mais rigor contra a pirataria

“Receita continua a fiscalizar comércio irregular em São Paulo.” “Polícia estoura estúdio de pirataria e apreende 40 mil CDs e DVDS.” “Quadrilha tenta pagar propina de R$ 30 mil e é desarticulada.” Todas essas manchetes veiculadas recentemente na imprensa chamam a atenção para um problema que se incorporou à vida dos brasileiros e ocorre em todo o mundo: o mercado ilegal de produtos ou, em uma linguagem mais popular, a pirataria.
O crime não é novo e remete a saqueadores da Idade Moderna, o período das grandes navegações. Homero, na Grécia antiga, teria sido o primeiro a cunhar o termo no livro Odisseia. Hoje, a expressão é utilizada para se referir à cópia e à distribuição não autorizada de material sobre direito autoral, especialmente música, imagem, vestuário e software. E os piratas, tal como no passado, pilham o patrimônio do proprietário e prejudicam o Estado com a evasão fiscal.

“A pirataria já rende mais que o tráfico de drogas e deixou de ser um crime de bagatela”. Afirmou o ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) – onde desemboca a maioria das discussões judiciais sobre o tema –, que, em 2006, já alertava para o problema, na palestra Pirataria – Uma Ameaça ao Brasil e à Zona Franca de Manaus. Para o magistrado, não se pode mais ver a pirataria como a ponta do iceberg, que é o pequeno comerciante, o camelô, que vende mercadoria falsificada ou contrabandeada. Atrás deles estão as máfias internacionais ligadas ao crime organizado. Máfias essas que entram no país e distribuem produtos como Gucci, St. Laurent, Louis Vuitton, Chanel, Nike, Adidas e muitas outras a um preço acessível.

Segundo a pesquisadora Elizabeth Goraieb, no estudo denominado Redes Criminosas Internacionais – Breves Considerações sobre o Crime Organizado e os Crimes contra a Propriedade Intelectual, a máfia, principalmente a italiana, se concentrava na falsificação de produtos europeus de luxo. Com a entrada das quadrilhas asiáticas, especialmente chinesa e vietnamita, o mercado se expandiu para outros tipos de produtos.

Falsificação de medicamentos

Além da falsificação de produtos, os criminosos atuam na falsificação de remédios e no contrabando. O Conselho Nacional de Combate à Pirataria, órgão ligado ao Ministério da Justiça, informou que mais de 170 toneladas de medicamentos produzidos e comercializados de forma ilegal foram apreendidas nos três primeiros meses de 2009 no país. São muitos os recursos envolvendo o tema no Judiciário.

Em dezembro de 2010, a Sexta Turma do STJ julgou um recurso envolvendo o comércio ilegal de Cytotec, medicamento indicado para o tratamento de úlcera estomacal, mas indevidamente utilizado na prática de aborto (Resp 915.442).

Na ocasião, a relatora, ministra Maria Thereza de Assis Moura, destacou que há um propósito em aplicar-se preceito secundário da Lei de Drogas para casos como este. A ministra explica que o delito do artigo 273 do Código Penal (falsificação ou adulteração de medicamento) é considerado crime hediondo e, por isso, torna-se razoável que a pena não seja “nem tão severa nem tão branda. Ademais, ambos os delitos [o tráfico de drogas e a falsificação ou adulteração de medicamentos] têm como bem jurídico tutelado a saúde pública e são crimes de perigo abstrato”.

Equiparação a tráfico

A Terceira Seção analisa os conflitos suscitados acerca de qual o juízo competente para proferir a decisão sobre tráfico de drogas. Um conflito de competência foi suscitado num caso referente à distribuição irregular de medicamentos – 600 cápsulas de Fluoxetina (antidepressivo) e Femproporex (anorexígeno). O material foi apreendido numa tentativa de remessa via correio com destino a Lisboa, em Portugal (CC 112.306). A Seção declarou competente para julgar a causa o juízo federal da 1ª Vara de Dourados, em Tocantins, e enquadrou o caso como tráfico internacional (Lei de Drogas). 
Em outro conflito de competência (CC 18.346), relativo à reprodução de fitas de vídeo piratas, a Terceira Seção do STJ declarou a Justiça estadual competente para processar e julgar delito de violação de direito autoral. Não havia no caso indícios de lesão a bens, serviços e interesses da União. A conduta descrita no artigo 184, parágrafo 2º, do Código Penal atinge, segundo a Seção, apenas os interesses do titular do direito autoral, isto é, direitos privados. 
Segundo o ministro Gilson Dipp, o Judiciário deve tratar com rigidez o tipo penal de falsificação e contrabando, não julgando apenas o caso concreto, mas pensando na preservação dos bens sociais e materiais de toda a comunidade. O STJ teve importante atuação em 2004, quando a polícia desarticulou a máfia internacional de produtos falsificados liderada pelo chinês Law King Chong. Somente em um depósito, em São Paulo, foram apreendidos três milhões de relógios e R$ 100 milhões em mercadorias. 
Na ocasião, a Sexta Turma manteve a prisão (HC 39.579) do despachante de Law King Chong, acusado de tentar corromper o deputado Luiz Antônio Medeiros (PTB-SP) nas investigações realizadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito. A Turma também negou a saída temporária do chinês da prisão, com o fim de garantir as investigações e impedir que ele voltasse a comandar a organização criminosa (HC 65.569).

Comportamento do consumidor

“Temos a tradição de informalidade na economia e temos uma extrema desigualdade social”, aponta o ministro Gilson Dipp, reconhecendo que há uma tendência do consumidor na compra de produtos baratos. Uma pesquisa do Instituto Akatu, que reúne várias empresas pelo consumo consciente, em parceria com a Microsoft, revelou que o consumidor brasileiro sabe o que está comprando e sabe que a pirataria prejudica o comércio formal, os artistas e os fabricantes. 
Os consumidores, no entanto, segundo a pesquisa, justificam-se ao comprar os produtos piratas com argumentos como a boa relação custo/benefício e o fato de “se sentirem bobos” por pagar mais caro pelo original. Acham, ainda, que dessa maneira “ajudam” o camelô, marginalizado pela sociedade e pelo Estado. O consumidor atribui a pirataria também ao fabricante, que prioriza a manutenção de lucros altos. O Instituto Akatu defende em seu site a adoção de uma prática educativa em relação aos consumidores, e não apenas o foco em campanhas publicitárias. 
A garantia de produtos licenciados e documentados protege o consumidor de processos judiciais. Em 2009, a Quarta Turma do STJ decidiu que a apresentação da licença de uso ou da nota fiscal não é o único meio de comprovação da autenticidade e regularidade de utilização do software. A Turma ampliou a abrangência do artigo 9º da Lei n. 9.609/1998. No caso em questão, a empresa acusada apresentou os discos originais de instalação dos programas apontados como ilegais (Resp 913.008).

Mais rigor no combate à pirataria

O STJ tem buscado, por meio das diversas decisões, se alinhar às autoridades públicas no combate à pirataria. Algumas das decisões recentes da Corte mostram uma atuação extensiva em relação ao problema. O Tribunal definiu, por exemplo, em 2003, que o software deve ser equiparado, para efeitos judiciais, ao direito autoral (direito sobre obra intelectual), e não à propriedade industrial. Assim, considerou aplicável o artigo 103 da Lei de Direitos Autorais a um caso específico, especialmente diante da dificuldade de se verificar o exato número de cópias irregularmente comercializado (Resp 443.119).

Em outro processo, o STJ autorizou a apreensão de vídeo sem etiqueta de controle do Conselho Nacional de Cinema (Concine). As locadoras que possuem fitas sem o registro, segundo decisão da Primeira Turma, respondem pelos seus atos, sendo o conselho parte legítima para fiscalizar. Os fiscais apreenderam 744 fitas no bairro Jardins, em São Paulo, e a parte alegava que o órgão não tinha competência para fiscalizar, pois a legislação afetava a cinematografia e não abrangia as atividades relacionadas a videocassetes (Resp 441.601).

O STJ também manteve na prisão um dos principais responsáveis pela reprodução de CDs e DVDs piratas no interior da Bahia. O acusado atuava junto com o irmão, que também estava detido. Presos em flagrante pela Polícia Civil, foram acusados de violação de direito autoral, formação de quadrilha, posse de arma de fogo e corrupção ativa. Segundo dados do processo, a operação policial apreendeu 12.200 unidades de DVDs e 5.470 de CDs, além de milhares de mídias virgens e maquinários (HC 99.381).

Proteção aos negócios

As grandes empresas também veem seus negócios assegurados pelo STJ. Uma empresa gaúcha teve que indenizar a Microsoft por danos materiais em R$ 12 mil pelo uso ilegal de programa de computador (Resp 768.783). A Terceira Turma entendeu que o software é considerado obra intelectual protegida pela regra de direitos autorais.

Segundo a relatora, ministra Nancy Andrighi, no caso dessas empresas, especificamente, fixar adequadamente o valor da indenização exige que se leve em consideração não apenas o prejuízo patrimonial sofrido pela corporação, mas principalmente o fato de a empresa brasileira usar o programa em rede, facilitando o uso por todos os funcionários.

O ministro Aldir Passarinho Junior, da Quarta Turma, assinalou que, se cada usuário pudesse livremente reproduzir as cópias de programa de computador de que necessita, o direito patrimonial do autor perderia sua substância, já que o mercado de software gira em torno do comércio de cópias legitimamente produzidas e licenciadas.

“A pirataria de software é, pois, uma prática altamente lesiva aos direitos dos produtores”, concluiu, no julgamento em que uma empresa do Paraná foi também condenada a pagar à Microsoft indenização no valor de R$ 151 mil por uso de programa irregular (Ag 668.719).

Os dados colhidos pela CPI da Pirataria da Câmara dos Deputados, instalada em 2004, concluíram que o contrabando e a sonegação no Brasil eram da ordem de R$ 160 bilhões por ano e impediam a geração de 1,5 a 2 milhões de empregos formais.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Operação Férias conta com a
participação de patrulhamento aéreo     
Escrito por Nonato de Souza    
10-Jan-2011 

Helicóptero Comandante João Donato fará vigilância pelos principais pontos da capital acreana e no presídio Francisco de Oliveira Conde

 Helicóptero Comandante João Donato vai ajudar na Operação Férias (Foto: Assessoria SESP) 
O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) é parte ativa da Operação Férias, realizada pela Polícia Militar. Na manhã desta segunda-feira, 10, o helicóptero Comandante João Donato fez o patrulhamento aéreo da parte urbana da capital em apoio às operações terrestres.
Durante pouso de exposição e visitação do público no Parque da Maternidade, próximo ao terminal urbano, o coordenador de operações do Ciopaer, capitão Negreiros, da Polícia Militar, disse que em menos de quinze minutos haviam sido executados dois procedimentos. “Fizemos abordagem a um suspeito no bairro Caladinho e também o apoio para a verificação de disparo por arma de fogo nas imediações do bairro Judia."
No Parque da Maternidade, a equipe da tenente PM Alexandrina se juntou ao grupamento aéreo para troca de informações. Ela garante que a presença do helicóptero é fundamental pela facilidade de locomoção e visibilidade privilegiada de tudo que acontece em terra.
As ações do Ciopaer vão se estender por todo o período da Operação de Férias. De acordo com o capitão Negreiros, a princípio está definido o patrulhamento na parte central da cidade e nas imediações do presídio estadual para inibir a fuga de presos.  


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Novas medidas de segurança são adotadas
após fugas do complexo penitenciário     
Escrito por Samuel Bryan    
07-Jan-2011 
Secretário de Segurança Pública, Ildor Graebner, anunciou reforço do policiamento e processos administrativos
O secretário de Segurança, Ildor Graebner, anunciou no fim da manhã desta sexta-feira, 7, medidas imediatas, a pedido do governador Tião Viana, contra as fugas de reeducandos do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde. Dos 10 presos que fugiram do complexo, além de mais dois que haviam se evadido da unidade de saúde, seis já foram recapturados.
Entre as iniciativas, está o reforço do policiamento no complexo penitenciário, com a participação de mais policiais militares. Também foram instaurados processos administrativos e criminais para apurar as fugas ocorridas nos últimos dias. “Essa é uma decisão complementar para mostrar com transparência as ações que o governo Tião Viana está tomando para conter e investigar essas fugas”, contou o secretário.
O Ministério Público Estadual também acompanha esses processos. Com o reforço no número de policiais militares, a Secretaria de Obras e Infraestrutura estuda reformas que podem ser feitas nas guaritas do presídio. Isso garante que os PMs possam se instalar de forma definitiva e ajudar no trabalho dos agentes penitenciários.
A última fuga aconteceu na manhã de hoje. O detento Adilson Tiengo Ferrari, preso por tráfico de drogas, trabalhava na cozinha do presídio e se apresentou às 5 horas da manhã. Uma hora depois já não foi mais localizado. A população também pode contribuir para a prisão dos foragidos através de denúncias que podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 190.
Durante o anúncio dessas medidas, o secretário falou ainda sobre o encontro do governador Tião Viana com o ministro da Justiça. No encontro foram tratadas questões de combate ao narcotráfico no Acre e a liberação de um novo delegado da Polícia Federal para atuar no Estado.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Secretário de Segurança anuncia primeiras medidas

Setor será reforçado mesmo durante período de adaptação
Escrito por Samuel Bryan    / 04-Jan-2011

Patrulhamento nas áreas consideradas críticas vai aumentar imediatamente, garantiu o secretário (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
O novo secretário de Segurança, Ildor Graebner, anunciou na manhã desta terça-feira, 4, em seu gabinete, medidas importantes que serão tomadas de imediato na área de segurança. A principal ação será a de aumentar o patrulhamento policial nas áreas críticas. “A partir do momento que o novo comandante-geral da Polícia Militar, José dos Reis Anastácio, passar a assumir a corporação, essas medidas já serão aplicadas”, explicou.
Graebner também reforçou a ideia de que, inicialmente, a Secretaria de Segurança Pública se dedicará a manter e trabalhar cada vez mais na integração das polícias - um ponto fundamental para o processo de segurança, tendo em vista que a agilidade e rapidez são essenciais para o trabalho da resolução de crimes e apenas através de um sistema mais unificado isso será possível.
Até o dia 10 deste mês, o período de transição do setor administrativo da secretaria estará finalizado. A partir desse momento licitações serão abertas para a compra de novos materiais necessários para o combate ao crime. Ildor Graebner também lembrou que todos os recursos para essas aquisições já estão garantidos.
Quanto ao tráfico de drogas e ao trabalho com a inteligência policial, o secretário usará sua larga experiência em combate a entorpecentes e anunciou a intensificação no patrulhamento das fronteiras não só para o combate às drogas, mas também contra o tráfico de armas. O trabalho de inteligência também será potencializado com a chegada em breve de novos profissionais para esse ramo de operações tão importante para a segurança pública hoje em dia.
Sobre o secretário
Ildor Graebner é da cidade de Agudo (RS). Ele é Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Acre (Ufac), realizou pós-graduação em Direito Penal pela Universidade de São Paulo e Metodologia do Ensino Superior pela Universidade de Brasília. Também fez MBA em Administração Global pela Universidade do Estado de Santa Catarina e Universidade Independente de Lisboa.
Ildor Graebner foi superintendente Regional da Polícia Federal no Acre e é membro fundador do Instituto de Integração Tecnológica do Poder Judiciário de Santa Catarina. Recentemente estava exercendo advocacia em Florianópolis.